Antes
da constituinte, o modelo de saúde pública excluía boa parte da população, já
que apenas quem era segurado pela Previdência Social tinha acesso (ou seja,
trabalhadores com certeira assinada).
O
Sistema Único de Saúde (SUS) surgiu assim que a saúde foi estabelecida como direito social na Constituição de 1988.
O SUS é considerado, em tese, “um dos maiores sistemas públicos de saúde do
mundo, com acesso universal, integral e igualitário”. Além do atendimento como
consultas, exames e internações, o SUS atua em ações preventivas (como
campanhas de vacinação) e de vigilância sanitária (fiscalização de alimentos e
registro de remédios).
Mas, afinal, quem é o responsável por esse
sistema tão abrangente?
De
quem devo cobrar a demora e a ausência de estrutura para atendimento nos hospitais
públicos ou a falta de médicos em locais mais afastados?
Os
entes federativos podem até dividir funções, mas eles atuam em parceria:
Como funciona a parceria
Governo
Federal: Embora
não seja o principal executor das ações de saúde, é o principal financiador,
responde por 50% do investimento nessa área. Por meio do Ministério da Saúde,
planeja, cria normas, avalia e fiscaliza o SUS.
Governo
do Estado: É
responsável pela política estadual de saúde, apoio às ações da política
nacional de saúde. Além disso, coordena as ações do SUS no estado, laboratórios
e hemocentros, define hospitais de referência e gerencia locais de atendimento
complexo na região. Aplica, no mínimo, 12% de sua receita na área de saúde,
além dos recursos repassados pela União;
Prefeitura: É a principal responsável
pelo compromisso de atenção básica à saúde, prestação de serviços em sua
localidade com a parceria do Estado e do Governo Federal; Administração dos
serviços de saúde da cidade; aplica no mínimo 15% de sua receita na área de
saúde, além dos repasses do estado e da União.
O papel dos parlamentares na Saúde Pública
Após a inserção da Saúde como direito social na Constituição de 1988,
compete aos legisladores a criação e aprovação de leis que implementem as
políticas públicas para esse setor. O SUS, por exemplo, é regulamentado pelas
leis 8080/1990 e 8142/1990. Além disso, a aprovação do orçamento da saúde e a
fiscalização dos atos do governo também são deveres dos parlamentares.
Telefones úteis de atendimento à saúde
- SAMU
192 (presta socorro à população em casos de emergência)
- Bombeiros
193 (proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente)
- Disque-saúde
136 (recebe denúncia, reclamação, solicitação, pedido de informação, sugestão
sobre a gestão pública de saúde)
- Anvisa
0800–642–9782 (sistema nacional de vigilância sanitária)
- Disque-intoxicação
0800–722–6001 (recebe denúncias relacionadas à intoxicação e tira dúvidas)
- CVE
0800–555–466 (Centro de Vigilância Epidemiológica: informações sobre doenças de
notificação compulsória como sarampo, rubéola, dengue, leptospirose,
leishmaniose, febre amarela, tuberculose e outras).
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