Com o tema “Cada corpo tem uma história. O cuidado com as mamas faz parte dela”, a campanha do "Outubro Rosa" é realizado anualmente em todo o mundo com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico, de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
O
Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou para 2018 mais de 59 mil casos
novos de câncer de mama no Brasil. Fora o câncer de pele não melanoma, esse é o
câncer mais frequente em mulheres.
O SUS
oferece tratamento para doença com radioterapia, quimioterapia e cirurgia para
retirada da mama e reconstrução mamária, além disso para prevenção do câncer de
mama é oferecido a mamografia de rastreamento, conforme indicação médica.
É preciso
entender que qualquer pessoa está sujeita a ter a doença, inclusive homens. Por
isso, a prevenção é o melhor caminho para diminuir os fatores de risco!
O Câncer de Mama
O câncer
de mama é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de
25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram
estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019, com risco estimado de
56 casos a cada 100 mil mulheres.
Os
principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente
endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de
laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de
um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região
embaixo dos braços (axilas).
Não há
uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao
desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais
idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva
da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não
amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama,
consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à
radiação ionizante.
A prática
de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal
adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca
de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A
amamentação também é considerada um fator protetor.
Além de
estarem atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer
mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a
identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa
etária, com periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que
implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na
evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade
neste grupo.

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